Fita branca

Sentou-se junto das raizes que davam vida à enorme àrvore. Arrancou uma pequena folha da arvore e parou a observa-la. Estava maravilhada com a Natureza, e naquela tarde tinha aprendido mais do que numa vida. Olhou à sua volta e sorriu! Levantou-se rapidamente e correu atrás dos passaros que sobrevoavam o parque. Olhou para o céu, quase tapado pelos ramos que faziam aquele sitio parecer um grande bosque, sorriu e deixou-se cair no chão de joelhos. Pôs as mãos na cara e inclicou-se para o chão. Os seus cabelos pretos cintilavam à luz do sol. Sentiu a sua cara molhada, as lagrimas começaram a surgir delicadamente. Uma, depois outra, e depois começaram a surgir rapido de mais e ja nao as conseguia enxugar.
Estava sozinha e nao se sentia feliz. Chorava descontroladamente e o som do choro ecoava pelo "pequeno bosque". Era uma rapariga com problemas, mas com um enorme gosto pela vida. Simplesmente tinha as suas próprias recaídas. E nao sentia isso como uma parte má da vida, mas sim como uma reflexão acerca daquilo que era e acerca daquilo que tivera sido em tempos.
Levantou a cara, com as mãos sujas de terra e algumas folhas secas, puxou os cabelos para trás e passou as maos pelo vestido branco para limpar a sujidade. Tirou uma fita branca do pulso. Amarrou-a numa das raizes da grande arvore. Levantou-se, olhou em frente e começou a caminhar lentamente. Parou junto de um ramo de uma arvore onde poisava um passaro. Olhou para ele, sorriu novamente e continuou a sua longa caminhada. . .