Porque sim.

domingo, dezembro 25, 2005

Um sentimento. . .mortífero?!?!

Raiva. Um sentimento repugnante, um sulco na imensidao de sorrisos da vida. Uma maneira de demonstrar o amor que se transformou na pior coisa. Ou que simplesmente nunca foi amor.
Marcas no pescoço, apoderam-se dela. Por momentos, mete na cabeça que está a ficar louca. Aperta as suas mãos contra o pescoço, com o simples objectivo, de preferir a sua dor propria a ouvir as suas palavras.A dor invade-a, começa a sentir o sangue por dentro da cara, a cor da sua cara começa a ficar arroxeada. Pede por tudo para que o proximos anos passem a correr, pede ansiosamente para sair daquela casa. Continua a apertar as mãos contra o pescoço, sente os olhos inchados, sente que a dor está em demasia. Um inchaço nos seus lábios, nao a deixa quase levar um copo de água à boca. No dia de Natal, a unica prenda que a iria fazer sorrir, era a sua morte. Talvez morresse a sorrir, como gostaria.
Pensa, mesmo apertando o pescoço, com uma certa vontade, consegue pensar que mesmo apertando ao maximo, não valia a pena, ia ficar tudo na mesma.

Aquela voz irrita-a. Começa a ouvir mal, como que os seus ouvidos estivessem "embaciados". Uma lágrima escorre, depois de tudo aquilo que derramou, e já com a cara seca, outra lagrima escorre. Aquela voz continua a irritá-la.
Chora, e a raiva. . .

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Talvez um dia, muito longínquo. . .

Olhou pela janela. De facto, estava frio. As arvores corriam de um lado para o outro rapidamente de mais. Ouvia-se os canos da àgua a zurrar na parede da casa. Ligou o aquecedor, mas mesmo assim, tinha frio. Vestiu aquela camisola enorme, de facto era uns tantos números acima do seu, tinha-a no quarto à meio ano. Todos os dias olhava para ela e se lembrava dele. Esboçava um enorme sorriso e largava uma lágrima. Desde o dia em que ele lhe tinha dito que ia viver para fora, que ela sonhava com ele e com o toque dos seus labios. Fora uma noite díficil, e fria como a de hoje.
Olhou para ele, largou uma lagrima e abraçaram-se. Tinham um amor lindo, e ter de deixar tanto sentimento e esforço para trás, era muito doloroso, tanto para ela, como para ele. Caminharam até ao portão de casa dela. Ele olhou para ela, e largou aquela que seria a ultima lagrima. Trocaram um beijo apaixonadamente lindo. Ela pediu-lhe mais alguma coisa dele. Nao queria encarar quilo como uma depedida, mas como um até amanha, mesmo sabendo que nunca mais o iria ver. Ele, olhou para ela e disse algo como: "-Vai ser muito pior assim, nao queria que te lembrasses sempre de mim, pois nunca mais...". Ela tapou-lhe a boca com a mao e disse: "-EU AMO-TE!". Pediu lhe a sua camisola. Ele tirou-a, sentiu um arrepio frio. E abraçou-a mais uma vez. Ela vestiu-a. Olhou para ele, deram um ultimo beijo. À maneira que se afastavam, os seus braços esticavam e as maos apertavam cada vez mais. As lágrimas começaram a cair com mais intensidade, e parando alguns segundos a olhar um para o outro, largaram as mãos. Até chegar à porta de casa, não tiraram o olhar um do outro. Depois, com aproximadamente quatro metros de distância, olharam-se uma última vez e sorriram muito suavemente. Ela entrou em casa e olhando pela frincha da porta, fechou a porta silenciosamente. Ele ficou ali mais uns segundos e quando viu que a luz do quarto dela se tinha aceso, virou a cara e chorando cada vez mais começou a caminhar em direcção a sua casa. Ia partir dali a duas horas.
Ela, assim que entrou em casa, correu para o quarto e deitou-se na cama, a chorar. A dor era imensamente grande. Nunca mais se viram. Nunca mais trocaram um olhar, nunca mais se tocaram.
Mas todos os dias, ela recordava-o como aquele rapaz que a fez sonhar, pensar e acreditar.E lembrava-se de tudo o que tinham passado juntos. Sorria sempre, pois sabia que mesmo longe, ele sentia o mesmo.

"Gostava de sentir o que ela sentiu enquanto estiveram juntos. . ."

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Por momentos. . .

Por momentos, sentia se num mundo de gelo. Num paraíso odioso, triste e conspurcado. Contemplava todas as estrelas que tivera visto naquela noite. Sim, de facto foram momentos fantásticos. Entrou na casa de banho, olhou-se ao espelho. Tinha a cara manchada. A pintura, agora espalhada na sua cara, era de uma cor só, um preto cintilante. As manchas tinham a forma de lágrimas. Estivera a chorar. Muito tempo a sofrer, sem ninguem. Sentia-se só, abandonada por tudo e todos. Ouvia as pessoas a falar do lado de fora, a música estava alta. Começou a sentir-se tonta, por momentos, pensou que se desmaiasse seria o melhor. Mas nao, conseguiu aguentar-se, molhou a cara com água fria. Sentiu um arrepio forte, mas sempre firme, saiu e sentou-se na primeira mesa que viu vazia. Pediu uma bebida, depois de algum tempo à espera, começou a beber. Sabia que nao estava bem, mas nao se sentia em condições de ficar bem. Tentou fazer boa cara, e muito gentilmente, chegou-se perto do porteiro e disse: "-Será que posso apenas ir fazer um telefonema lá fora?" - O porteiro, olhou de alto para ela, com má cara, e depois de a analisar esbugalhando os olhos de cima a baixo, disse: "-Tem 5 minutos". Ela, tentando esboçar um sorriso ainda maior, saiu. Sentou-se num degrau à porta de uma casa, encostou-se à porta e começou a olhar novamente para as estrelas. Sentia-se a suar, mas na realidade nao estava. Sentiu outra tontura, mas desta vez muito mais forte que a primeira. Mesmo assim, aguentou-se e continuou a olhar para as estrelas. Começou a sentir um frio gelado. Um frio que de apoderava dela como a neve quando cai desesperadamente. Caminhou em direcção à porta, dirigiu-se para o balcão, pediu uma garrafa de água, pagou e acenando ao porteiro, saiu da discoteca. Seguiu caminho até casa, com um pouco de dificuldade e algumas recaídas, chegou. Quando entrou em casa, correu para a casa de banho. Tomou um banho quente e foi para o quarto. Apagou as luzes e abriu a janela. No espaço de pouco tempo viu duas estrelas cadentes. Sorriu, fechou a janela e deitou-se.
Adormeceu e sonhou com o mais profundo sono.

Este texto nao está relacionado com os dois ultimos..=| cya***

domingo, dezembro 11, 2005

E agora?

Supostamente, isto seria a continuação duma história. . .

Toda a semana pensou naquilo, a todos os momentos se relembrava daqueles olhares. Ela só queria que tudo se repetisse naquela noite, uma semana depois.
Completamente a tremer, entrou novamente no bar. Subiu as escadas receando qualquer atitude mais forte, e sentou-se numa cadeira. Ficou ali, a contemplar o ultimo olhar que tinham trocado, e a imaginar como seria tudo hoje. Quando o vê a subir as escadas, sente um arrepio gelado pelo corpo acima. Perguntava-se a si mesma porque se teria apaixonado. . .
Toda a ansiedade se tinha reflectido naquele momento. Nao sabia o que dizer, ficara sem palavras. Tinha de novo aquele olhar posto nela, e desejava no mais profundo desespero, um momento mágico. Depois de algum tempo a falar, desceu as escadas, esperou-o à porta durante algum tempo e saíram os dois.
Ainda esperava aquele abraço.
Sentiu o vento, era uma noite muito fria. E sim, tremia. Tremia não so pelo frio, mas por tê-lo ali ao lado, pelo simples facto de sentir a sua presença. Quando se cruzaram, ele deu-lhe um beijo na testa. Ela, sentiu uma enorme protecção, mas um receio do que se pudesse acontecer naquele momento. Fixou o olhar nele, mas nao teve coragem, em poucos segundos, pensou em tudo. Foi com um "Até amanha." que terminou o momento.
À medida que se afastava soltou um sussurro. "Adoro-te" - disse ela. Estava certa que ele nao tivera ouvido, mas pensou que talvez o seu sentimento fosse o tão forte possivel, que nao necessitava de ouvir um simples "Adoro-te".
Mais uma vez, desceu a rua, mas agora sozinha. O vento passava por ela, como quem quisesse arrancar algo. No caminho até casa, sentia um cansaço imenso, pensara no que se tinha passado. Os olhares tinham-se trocado novamente, sentia-se confusa, sem rumo. Mas o sorriso estupido continuara a invadir a sua expressão facial..

*Sonho com isso* E dedicado a ti, um simples. (AdOrO Te)

terça-feira, dezembro 06, 2005

O começo. . .

N sei o q vou escrever..=| lool..

Em tudo o que mais desejava, ela so queria de facto um abraço...Um abraço que simbolizasse a vida, um abraço que contivesse muitas palavras, até hoje, sonhara com issu e sabia que iria sonhar durante algum tempo.
Naquela noite, conseguiu arracar dele um olhar de incertezas, e sentiu se mais ridícula que tudo e todos! Pelo simples facto de depois de uma noite como aquela ter ficado com o sorriso estupido novamente. Mas, desta vez, um sorriso de contentamento real, um sorriso de que ela se orgulhava. Um sorriso que so eles os dois perceberam. Aquele momento só deles. Em que se passou tanta coisa, numa só troca de olhares. E em que se podia ter passado muito mais do que se passou. Aquele momento de descontrolamento total. Aquela vontade de algo mais. Mas aquele "travão", que os fez parar. "Até amanha"-disse ela, com um certo receio. Desceu as escadas, com um tremer assustador, com um receio ainda maior. Mas com aquele sorriso estupido na cara. Desceu a rua, com mais dois amigos, num silêncio que so ela e ele tinham percebido. Caminhou em direcção a casa. De facto, nao conseguia deixar de pensar naquilo que se tinha passado...O olhar dele nao lhe saíra do pensamento desde que começara a descer as escadas. Agora, estava à toa! Nao sabia o que se passava na sua propria cabeça, e nao sabia o porquê daqueles olhares. Mas simplesmente sentia-se feliz! =)*